20051122

Porque não votaremos em Francisco Louçã

Começamos aqui uma série de artigos com as razões por que não devemos votar em cada um dos candidatos e, em última análise, porque não devem ser Presidentes da República. Convido a uma reflexão atenta sobre cada um dos textos e, igualmente, a uma discussão salutar sobre os argumentos.

Francisco Louçã personifica o ódio. Tudo o que faz, diz ou pensa exprime uma amargura estéril e uma revolta depressiva. Francisco Louçã personifica o pior da esquerda. O seu olhar emane animosidade, como se quisesse exorcizar um qualquer trauma. - Não admira, portanto, que os principais alvos da sua ira sejam a família e a tradição, que a sua maior meta seja o desapego da religião e a banalização da cultura.

O Dr. Louçã domina uma matilha de lacaios que o acolitam de uma forma servilmente desprezível. As suas acções exprimem um autoritarismo absolutista só comparável, na história recente, aos piores ditadores. O resto do Bloco de Esquerda, em vez de lutar sinceramente pela energia social que tanto aclama, combate as políticas de forma oportunista, tentando subir degraus no circo da esperteza. Está na parte mais fácil da barricada e também aquela em que os portugueses são mais convenientes: a critica inconsequente, a demagogia maligna e o nojo narrativo.

É inacreditável, contudo compreensível, que tantos jovens sejam aliciados pelas malhas deste monumental disparate político. Como se trata de um bando que está alicerçado sob as raízes da demagogia e das verdades falaciosas, qualquer mente juvenil menos esclarecida pode julgar-se perante a ansiada doutrina que libertará a sociedade de todos os males. E os inocentes pensarão que eliminar a agonia social é um caminho fácil, mas cedo alcançarão que fácil é falar. Mais tarde ou mais cedo, terão que fazer uma opção verdadeiramente adulta: insistir na birra apática da infecunda apreciação negativa – ou optar corajosamente pela via activa da defesa das grandes realizações do espírito humano.

Tenho que terminar com um apontamento que nos distingue dos demais: se por acaso eu estiver errado e alguém me queira convencer que não existe o tal ignóbil desprezo pelos valores, que o afirme num diálogo construtivo e saudável.

Diogo Dantas

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito bem! Parabens!!!

4:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

EM GRANDE!!!

5:08 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home

Nota: A ideia deste blog é conceber um espaço alargado de discussão e uma troca salutar de pontos de vista. Não serão permitidos comentários ofensivos, difamatórios ou que colidam contra os ideais que fizeram este espaço.