Opinião
Ex.mo Senhor Diogo Dantas:
Em primeiro lugar quero felicitá-lo por esta iniciativa, que considero adequada, premente e actual. No entanto, não posso deixar de concordar em parte com o comentário do Senhor Hélder Cerqueira, acerca da comparação do voto em branco com o cheque em branco. Se um voto em branco pode servir algum "objectivo obscuro" ou ser usado como matemática eleitoral, pode também significar indiferença em relação aos candidatos ou à própria eleição. Já a anulação deliberada do voto poderá significar um protesto: o protesto de muitos portugueses em relação à eleição presidencial, associada à convição de que Portugal deveria evoluir para uma Monarquia Constitucional, estável, moderna e voltada para o futuro. Assim, considerando que um apelo à abstenção é negativo para uma democracia que se deseja participativa pelos cidadãos, proponho a realização de uma campanha pela positiva, ou seja, incentivando a participação civilizada na eleição presidencial, não ofendendo nem denegrindo qualquer dos candidatos, sem prejuízo de expormos e divulgarmos os nossos ideais e as nossas convicções, mas apelando ao VOTO NULO, escrevendo nos boletins algo como "VIVA O REI, VIVA A MONARQUIA, VIVA PORTUGAL".
Com os melhores cumprimentos,
Rogério Murilhas.
Em primeiro lugar quero felicitá-lo por esta iniciativa, que considero adequada, premente e actual. No entanto, não posso deixar de concordar em parte com o comentário do Senhor Hélder Cerqueira, acerca da comparação do voto em branco com o cheque em branco. Se um voto em branco pode servir algum "objectivo obscuro" ou ser usado como matemática eleitoral, pode também significar indiferença em relação aos candidatos ou à própria eleição. Já a anulação deliberada do voto poderá significar um protesto: o protesto de muitos portugueses em relação à eleição presidencial, associada à convição de que Portugal deveria evoluir para uma Monarquia Constitucional, estável, moderna e voltada para o futuro. Assim, considerando que um apelo à abstenção é negativo para uma democracia que se deseja participativa pelos cidadãos, proponho a realização de uma campanha pela positiva, ou seja, incentivando a participação civilizada na eleição presidencial, não ofendendo nem denegrindo qualquer dos candidatos, sem prejuízo de expormos e divulgarmos os nossos ideais e as nossas convicções, mas apelando ao VOTO NULO, escrevendo nos boletins algo como "VIVA O REI, VIVA A MONARQUIA, VIVA PORTUGAL".
Com os melhores cumprimentos,
Rogério Murilhas.